Sexo Santo realmente existe?

O sexo santo faz parte da série de temas que estão em alta nos últimos anos, incluindo o movimento de “escolhi esperar” e algumas outras. Mas esse não é um tema incomum, já que a própria igreja fala sobre a abstenção em determinadas épocas do ano.

Entretanto, você precisa entender exatamente o que esse termo significa, para não ficar preso em estigmas que podem reduzir a sua qualidade de vida ou sofrimentos mentais desnecessários. Então, vamos lá!

Relações sexuais nas religiões

A princípio, o sexo santo não é uma temática que surgiu ao acaso e, menos ainda, que nunca foi discutida e até mesmo condenada.

Em suma, essa história começa junto com a criação, envolvendo o Pecado Original.

Para resumir, após a criação do mundo e dos seres humanos, Adão e Eva viviam no Paraíso, até que ela “caiu em tentação”, comendo o tal fruto proibido e ainda levou o marido ao erro. 

Em algumas outras religiões também havia a questão da criação, muitas vezes envolvendo deuses e divindades, relações, multiplicação e assim por diante. E, grande parte delas, apoiadas em livros que diziam aquilo que poderia ser feito, como tudo acontecia e até mesmo os que ser evitado.

Muitos historiadores falam sobre o fato de Maria, virgem, dar a luz a Jesus e o que isso representa no Cristianismo.

No geral, as religiões defendem que o sexo deveria ser um meio usado unicamente para um fim: reprodução e a continuidade da história.

Inclusive, um padre lançou um tipo de guia de como os casais (apenas os casados) deveriam se relacionar sexualmente para “agradar a Deus”.

Na Bíblia, podemos encontrar diversas passagens que falam sobre a questão da culpa, pecado e das consequências envolvendo o sexo, mesmo que elas não sejam imediatas.

Sexo Santo: o que é e realmente existe?

Segundo algumas obras que temos atualmente, o sexo santo é definido como uma maneira de alcançar a máxima sexualidade sacramental, elevando ao êxtase e ao Divido.

Além disso, é um dos pontos do cristianismo que fala sobre a realização da prática sexual de maneira plena, sensual e capaz de atingir um encontro espiritual que seja transformador.

Na prática, é uma maneira de ver essas relações de maneira intrínseca e a própria sexualidade como um dom.

Dessa maneira, é possível que haja dignidade nas imagens do próprio Deus, já que o homem foi feito a partir Dele.

Inclusive, vale dizer que todo o burburinho em torno do tema, que elevou as discussões, ocorreu após a publicação do livro “Sexo Santo!”.

Na obra, há várias discussões sobre como vemos e entendemos o sexo, mesmo nos dias atuais, onde há tanta informação, mas a grande parte da educação continua ocorrendo com foco na mecânica e na biologia, ao mesmo tempo que outras fontes (como os filmes) tendem a focar no erotismo.

Assim, o sexo pode ser uma forma de manifestar o amor de Deus, bem como os dons que Ele deu ao ser humano.

Então, podemos finalizar este tópico com um trecho da obra:

“sexo santo, baseia-se tanto na excitação como na intimidade. Os amantes infalíveis não se opõem a tirar partido da centelha de paixão que deriva da química e da excitação espontânea. Pura e simplesmente, não abandonam a sua relação sexual ao destino”.

Se quiser saber mais sobre a obra, confira o post da página Sol.

Dúvidas comuns: sexo e tantra

Agora que você conhece um pouco mais sobre essa nova perspectiva de sexo santo, é essencial conhecer a forma como o tantra se encaixa no tema e pode ser beneficial para sua relação.

Para isso, separei algumas das principais dúvidas que aparecem na rede.

Tantra é somente carnal?

O tantra faz parte de uma cultura oriental e esotérica, que segue uma filosofia comportamental que tem um foco espiritual.

Ou seja, não é apenas carnal.

Ao contrário do que muitos imaginam, o tantrismo faz uso da energia da carne para elevar a conexão interior, seja consigo mesmo ou com o parceiro.

Cabe destacar que essa energia se refere as trocas que acontecem no corpo e fora dele, com o ambiente e as coisas que existem nele, podendo envolver a ideia de pensamentos, emoções, chacras e mais.

Eu consigo chegar ao ápice do prazer sem ter penetração envolvida?

Segundo a Organização Mundial de Saúde, a saúde sexual de um indivíduo considera o estado físico, emocional, mental e social, que deve estar em harmonia.

Portanto, não se trata apenas de não haver uma disfunção ou doença.

A realidade é que a penetração surgiu, principalmente, devido a questão biológica, como forma de garantir a reprodução.

Entretanto, chegar ao ápice do prazer é muito mais que uma questão mecânica e envolve estímulos, intimidade, segurança e proximidade.

Ou seja, é completamente possível chegar ao cume sem ter penetração envolvida, principalmente quando há um conhecimento mais profundo do corpo, elevando as percepções sensoriais.

Por que devo praticar a massagem tântrica?

Uma das curiosidades que levam milhares de pessoas a conhecer o tantra é justamente o fato de ele ainda ser visto como tabu por muitas instituições religiosas.

A vantagem dessa busca por conhecimento, é que muitos descobrem como essa prática pode ser beneficial.

Em síntese, você deveria praticar a massagem tântrica devido a todos os benefícios e a cura através de todos os pensamentos e sentimentos positivos que pode alcançar.

O tantrismo é uma terapia alternativa que eleva a presença e melhora o processo de sentir as coisas, evitando fechamentos e incentivando a busca por autoconhecimento, felicidade e liberdade.

Ao mesmo tempo, auxilia em diversas condições, como baixa autoestima, problemas de confiança e nas relações, vaginismo e ejaculação precoce, entre tantos outros.

Posso fazer apenas sexo tântrico?

O principal objetivo do sexo tântrico é elevar a conexão entre os parceiros, garantindo intensidade, milhares de sensações e um ápice de maior qualidade.

Inclusive, evita as relações que duram poucos minutos ou que parecem não ter relevância.

Aqui, consideramos o sexo como algo essencial, importante e valioso, que não deve ser ignorado ou realizado apenas para “passar o tempo”.

Sendo assim, você pode fazer apenas sexo tântrico com seu parceiro e mudar completamente a vida toda para que ambos se descubram, conheçam o outro e vivam novos ciclos.

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